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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

BAILAORA

Compreender a dança, é compreender quem a o faz. Quem da vida pra ela e por ela vive, quem a vida na dança tem!

É entender o porque tantos anos, tantas histórias, levaram a uma leveza de braços intensos e um olhar de sensualidade flamenca. É entender o dia que o sapateado pede fortaleza, tristeza, grandeza, braveza. Aprender a conhecer seu corpo, a conectar-se com o que te toca, com o que toca o outro. É esforçar seus limites, apreender suas crises, é lidar com conflitos e dificuldades.
É reconhecer no que você é bom, é ter noção da cultura que vem do outro e que agora te pertence também. Se amar o que faz é o que se faz necessário, é ainda mais justo que se tenha a certeza de que as pessoas também transmitem esse amor.
E se antes de conhecer e viver esta experiência eu já era apaixonada pelo Flamenco, hoje sou ainda mais por tudo que ele me proporciona dia dia.
Gratidão, por me conhecer, por nos conhecer. Por aprender, por entender.
Por exemplificar em todo olhar levantado aos poucos a hora de mostrar a sensualidade, o encanto, as mãos. Por toda batida marcada no pé pela força da mulher espanhola, que não é diferente da brasileira.
Pelos significados em cada braço que perpassa o corpo, por mãos, braços e pernas que passam a conhecer seu próprio corpo. Por ajudar nas descobertas. Por nos conhecer, trabalhando a ansiedade, em forma de verdade e equilíbrio.

Por cada show dado em aula e nos palcos, sendo espelho para cada uma, que contempla tua dança, que dança contigo e vibra ao te ver dançar.
Simplicidade em dividir conosco toda sua verdade e sinceridade. Por cada cogumelo a menos, e camarão deixado de lado nas aulas.
Pela força e resistência exigida nas pernas, com o incentivo do desejo de o quanto quero a perfeição.
 A dança espanhola sempre me encantou, sempre sabia que me renderia encontros comigo. Sempre me traria ótimos momentos..de muita paixão pela cultura. 

O Flamenco me trouxe uma pequena, gigante, forte e intensa, que nos palcos e nas aulas sempre se mostra atrás da perfeição técnica e performática. Me trouxe uma amiga, conselheira e sempre companheira.
Tenho gratidão, afeto, carinho e uma imensaaaaaaaaaaa admiração pela minha MAESTRA e BAILAORA Flamenca.

Foi ela que fez este texto! Ainda que tenha sido dito com minhas palavras e toda a minha intensidade dos momentos que vivi, foi  aprendendo com ela, transformei em prosa.
Parabéns MAESTRA Te quiero MUCHOOOO!!! 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Feito branca de neve.



"Basta-me um pequeno gesto feito de longe e de leve, para que venhas comigo e pra sempre eu te leve.." Cecília Meirelles



Gestar-se como se cuida de algo,
Como se preserva o viver, cuida da vida.
Vida!
De amor
De dor.
De gestos.
Da ação de cometer gestos..jeito
Jeitar..
Arrumar em gestos,
Mostrar capacidades de perpassar sentidos,
Tocar
Paupar
Alisar
VIVENCIAR
REvivenciar as histórias,
Em gestos ofertados que fazemos memória.
Há gestos que mesmo que os olhos se fechem,
Que os cuidados não apareçam
Que inspirem tanto amor e dor..
São vivenciados todos os dias..
Gestar..como tocar mãos, juntar rostos..
Acariciar maças...
De rosto, de fruta, de vitamina,


DE PECADO!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pode agora até ser da boca pra fora MAS....



Sentimental!
Sempre fui muito honesta nas minhas relações. 
Intensa de uma forma que nunca medi o grau de carinho que eu tinha que dar, ou doar, sem esperar amor algum. Pois bem, não acredito que a gente tem que se doar menos, até porque isso torna a relação um jogo e sinceramente eu não tenho vontade de jogar. 
É muito simples, sentimento não é playground. 
Ao mesmo tempo em que não meço o quanto me dou ,sempre acreditei na construção das relações, você não chega dizendo que a pessoa é a melhor do mundo em poucos dias. Nem muito menos considera que já vivendo tantos anos bons de relação, agora que ta tudo explodindo, vamos manter a classe pelos anos que construímos. 
Você pode até fazer juras de amor, mas tenha consciência que algumas vezes não conseguirá cumpri-las. 
Sejam elas pra família, pros amigos ou pros amores. 
Limite-se a doar o que você pode já é muita coisa. Sabe porquê? 
Por que sempre esperamos um mínimo, e não é uma espera porque existe um valor de troca, é uma espera porque se alicerça uma relação, ela é quase que um espelho(e tem espelho de diversas maneiras) e se não bastasse, ainda há formas diferentes de ser neste espelho. Não refletimos da mesma forma, ainda que seja o mesmo sentimento. 
Lição pra vida caros leitores(nunca fui tão direta com vocês) doe-se, porém nunca peça amor!
Nunca conjugue o verbo amor pedindo pra alguém em seu nome: Me ame - NUNCA.
Não mendigue sentimento nem pela troca, não peça uma retribuição por mais que doa saiba que há momentos de ser e de deixar de ser. 
Saiba limite, vontade e cuidado consigo!
SEJA por vezes EGOÍSTA! 
Se doar é muito bom, quando se tem a mesma altura o retorno melhor ainda. Mas quando você chega ao auge de pedir cuidado, carinho e amor qualquer sentimento se torna crueldade.
Como toda erva que cresce entre as flores que cultivamos, roçamos pela raiz. É hora de tirar o que não alicerça o que não serve. Roçamos e assim o faremos. 
As flores, podem até ir juntas e a gente tem que saber que infelizmente é parte da limpeza.
Talvez doa, talvez não. Mas deixará de ser sufoco, angustia, espera e magoa. 
E adivinha o bom de ser sentimental: é que algumas dores, e isso aprendi com uma amiga MUITO próxima, companheira de vida mesmo, é que os sentimentos são a única coisa que a gente pode fazer algo a respeito e que depende só da gente.
Então não importa o quanto você sofra com isso, mesmo que utopia, tenha no horizonte que é você que tem que fazer algo a respeito de si. O outro vai te doar o que ele quiser, mas receber é contigo, saiba retribuir sempre seja sincero .
Não deixe nada no si...
Lembre-se que as pessoas são humanas e vão chegar até você para se desculpar pela falta ou excesso, medir e avaliar é contigo, nada é oito ou oitenta.
Ser e deixar de ser é com você!

domingo, 14 de abril de 2013

"el tiempo todo calma la tempestad y la calma (8) ... "


Me apaixonei inicialmente pelo som das castanholas, antes mesmo de descobrir qualquer movimento ou qualquer sensação de ver os braços se levantando, de forma leve, enquanto a passos firmes alguém se impunha no palco.
Quando vi essa imposição entendi, que longe de qualquer coisa entre dicotomias, a delicadeza e a firmeza se completavam e de forma sensual e provocativa. Em um espetáculo inteiro em que me arrisquei a assistir sozinha, percebi que sons, ritmos e movimentos nos movem antes mesmo que saibamos seu porquê.
Depois de um tempo, este tempo hoje presente, descobri que quintas-feiras podem ser místicas, se abandonadas de timidez e censura de si.
Por enquanto em pequenas doses, durante uma hora e meia, o instante é feito somente daquilo que vivo ali.
Vestir-me de saia rodada e sapatos de salto com taxinhas para o sapateado.
Fazer da disciplina que busco, a perfeição o prazer. Algo que vem de dentro pelo que bate com o ritmo da música e suaviza os ritmos de fora.
Trago toda a vida a cada movimento cada qual um sentimento, um ritmo, uma vontade.... mesmo que ainda em passos pequenos, errôneos, ansiosos.
Ergo os olhos em tom de calmaria e fúria, ainda desconcertadas, a tanto tempo confusos, mexo os pés conforme naquele dia a vida me fez mexe-los, tristes, alegres, acelerados, corridos, astutos, irritados.
Neste momento que sincronizo meu ritmo novamente, por hora reconecto comigo mesmo, reconheço as pessoas a minha volta mas ainda assim faço um movimento particular.
Os reconheço me reconheço ou melhor me conheço.
O mundo existe em cima do salto, em um tablado, ao som espanhol, ao ritmo de sevilhanas.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Pra quê?


Chora
Pra espantar devaneios,

Chora
Pra aliviar o sufoco,

Chora
Pra sarcear confusão

Chora ué
Pra gritar as dúvidas

Choraaaa porra!
Pra desfazer conflito

Chora, chora, chora.
Até alguém chegar, até chegar

CHEGA.

Já deu de chorar!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Das lagartas que aqui habitam

E como ver o lado bom de ser lagarta....

Amanhece em um dia comum, dentro de horas, dias, semanas e meses, que trouxeram um ano intenso mesmo que ainda curto! Novo ciclo, novas vidas, parte de uma nova forma de ver a vida, de novos encontros, de renovação, nada é tão bom assim mas, também não é ruim.
A mudança corre mais que a gente e nos prensa a metamorfose, aquela velha ideia do senso comum que somos borboleta dentro do casulo? Então...
Todo mundo ainda tem um pouco de lagarta mesmo já sendo borboleta! E olha que a lagarta aqui se acha bem mais lagarta hahaha...
Somos mutação e quanto mais nos abrimos as mudanças mais elas nos surpreendem, nem sempre de forma agradável mas mudança! Ela que faz o tempo, as sensações que dá sentido ao que vivemos, pq ela nos coloca entre as coisas boas e ruins, ou coisas que conseguem ser boas e ruins e nos dar outra outra forma de viver.
A gente veste a cara lavada de quem ta pronto pro mundo e por vezes até mente pra si mesmo, achando mesmo que o que vier a gente dá conta, e ainda diz é o jeito, tem que ser forte mesmo. Quando na verdade ta rezando pra que as pessoas que podem enfrentar isso com a gente não nos deixe, porque mudança sem gente não tem sentido, sem a nossa gente é como se o oxigênio parasse de circular.
Respira! Faça aquilo que seu oxigênio parece circular, aquilo que você respira e diz to viva, veja a gente que a sua volta ta pra te ajudar na mudança, encare-as como se fossem trazer coisas muito significativas, anseie pelo que de bom elas vão trazer.
A gente não pode prevê-las, não podemos pensar que delas fiquem só as coisas boas, não podemos entender o porque que tem que ser assim, nem nos culpar pela nossas atitudes diante delas pois nós mesmos nos surpreendemos com aquilo que trouxemos, o que podemos fazer é perceber o que delas aprendemos, e o que delas nos fez pessoas mais entendedoras de si e do outro, não melhores porque melhores é como se houvesse um estagio de evolução e isso eu não acredito!
Auto-conhecimento é isso! Nos integra, nos dá a sensação de hoje sou mais viva, nos anuncia pra sair e deixar se respirar mais!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Das artes que não entendem, só sentem!



Se dança, tropeça
CAI

Se move, desliza
ALISA

Canaliza!


Se agita, milita
GRITA

Se ama, reclama
EUFORIZA

Carnavaliza

Levanta, caminha, continua...


ai.




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Premissas de desencontro ou anseios de permanência

Nos dias quase todas as coisas são comuns, quase tudo que passa entre nossos olhos tem cara de café amanhecido na pressa e almoço requentado na correria, raras vezes jantamos com propriedade, e não digo da alimentação boa, digo do apreciar comida, companhia e conversa, assim como raramente amanhecemos com mesa de café da manhã, café quente e pessoas em volta de uma mesa pra repartir o pão, filosofar a vida.
A gente esquece na correria que alguém nos espera pra jantar, a gente abstrai que amanhã é sábado e é dia de café fresco e amigos em volta da mesa, esquece o que passa nessa coisa de dividir a vida. A gente é feito de premissas e detalhes, e por mais que estes sejam o sentido da vida, escorrem feito água pelas mãos.
Quais raras as vezes que sai uma janta por várias mãos agora? Daquelas que a gente perde hora e conversa enquanto prepara, tomando um vinho ou uma cerveja quem sabe...
Cadê nossas noites de violão, nossos sonhos propagados em conjunto?
O que fica é que a gente se perde, perde os sonhos, as conquistas, as formas de se conquistar, a gente esquece o clima gostoso, por parecer que o conhecer passou, que não existe descobrir e que ta ali tudo o que já podíamos ter visto, “há eu já conheço” a gente sempre indaga assim.
Os detalhes são raridades, são o que alimenta e dá sentido mesmo quando a gente faz questão de esquecê-los, assim se faz prece diária de todos os dias quando eu acordo, que eu não perca o que se perde ao piscar os olhos, que eu entenda o que as palavras tem pra dizer entre suas linhas, que eu valorize a simplicidade dos gestos de carinho e cumplicidade.
Que eu seja memória, entrelinhas cruzadas, conhecedora das novidades mesmo quando já é cotidiano, que eu saiba entender silêncios, escolhas, processos, que eu me faça presente sendo conquista diária das pessoas, que eu seja descoberta, que saibam ler minhas entrelinhas, que saibamos ser um do outro como sempre ser fez sentido, sem perder essência.
 Que o piscar dos olhos seja a rotina!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Das diferentes formas de compreender a liberdade e o amor II

Em meio a preces de amor livre e ciúmes que me indagam pego-me na avaliação das relações de autonomia e amor, das escolhas feitas, das utopias que se espera. 
Num constante movimento de avanço e refluxo daquilo que se julga teoria, observa-se, que aquilo que você encantou no pensamento confundi os sentidos, maltrata e dói. 
Mais do que a dor de sentir oposto, esta a dor de admitir, não pela teoria que vai com a correnteza enquanto você a puxa, mas pelo demostrar insegurança, falhas, fraquezas. 
Assim cabe a nós franqueza e sinceridade, nada de hipocrisia intelectual. É refletindo o amor livre, é entendendo sua forma de ser e amar que o constrói também. 
AUTONOMIA, para além da idealização escrita no papel, esta a escolha, a forma de ser, e se você ta bem escolhendo assim..abra-se como é.. 
Ruim é quando ainda esta inconstante pedindo pra confusão cessar, pra cabeça deixar de quebrar 

Pro peito encaixar...







...elogio do amor livre - Amparo Poch y Gascon

Prece do Amor Livre

Diz assim:
I. Tome a pétala fresca e suculenta; tome a polpa doce da fruta madura; tome a senda esbranquiçada sob o sol do poente, a colina de ouro, o carvalho, e a fonte na sombra. Tome meus lábios e meus dentes onde brincam as risadas como fios de água, e os fios de água
como risadas.

II. Eu não tenho Casa. Tenho, sim, um teto amável para resguardar você da chuva e um leito para que você descanse e me fale de amor. Mas não tenho Casa. Não quero! Não quero a insaciável ventosa que enfraquece o Pensamento, absorve a Vontade, mata o Sonho, quebra a doce linha da Paz e do Amor. Eu não tenho Casa. Quero amar no extenso “além” que não fecha nenhum muro nem limita nenhum egoísmo.

III. Meu coração é uma rosa de carne. Em cada folha tem uma ternura e uma ansiedade. Não o mutile! Tenho asas para ascender pelas regiões da pesquisa e do trabalho. Não as corte!
Tenho as mãos como palmas abertas para recolher moedas incontáveis de carícias. Não as acorrente!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Militância e projetos de vida





Cansada é só esta a palavra que penso ao suscitar a frustração em relação à dinâmica do cotidiano, a rotina. Frustrada com tanta hipocrisia, achismos, ideologias e posições. Que obrigação é esta que se tornou exigência para se ter relações para estabelecer relacionamentos e até mesmo se ter afinidade.
Perdeu-se neste meio o que demanda excitação. To vazia, de tanto posicionamento, anseios e faltas de ar são só o que sinto, sufoco. E quando se diz ao outro que se trabalha com a hipótese do diferente ou simplesmente que pensou em idéias diferentes pronto, é motivo para vários títulos de graduação ideológica. Logo indagam : QUE ABSURDO!!!!!!
Você vem me falar em absurdo!? Absurdo é eu ter que ter um padrão ideológico para me encaixar as relações, uma ideologia pronta sem reflexão. Ah e ai o ser humano onde é que foi parar em meio a esta guerra ideológica!?
Sinto um vazio que motiva o ócio ou o ativismo sem sentido. Cai na real a minha briga não é com o governo porque ele não assume a ideologia “ista” que eu ou qualquer outro.
Minha luta é pela dignidade humana, pela equidade entre as pessoas, pela construção coletiva e o que a maioria de nós faz agora!? Se não estamos brigando com quem não leva o mesmo ista que a gente, estamos preocupados em nos segregar entre nós mesmos.
Não me entenda mal não sou contra ao acumulo teórico nem a qualquer forma de se trazer a tona os desfechos da realidade, e não me entenda como positivista, modernista, marxista, anarquista, ou o ista que o diabo carregue..
Não quero trazer a tona o discurso que o ser humano ter que se ajustar a ordem, até porque está ordem não cumpre com suas responsabilidades em troca em relação o humano.
Ainda assim não me vem com a visão modernista de que necessidades são relativas, isto eu já sei, e sei também que isto é muito usado como argumento para a construção de um lucro vasto na mão de um único Zé Mané! Ou será que ele acha que quem é Mané aqui!?
Eu quero dizer que tenho simpatia sim pelo marxismo, mas porque ele coloca a burguesia em seu lugar, porque ele assume como prioridade uma classe trabalhadora que constrói a dinâmica social, porque ele assume um compromisso com a justiça econômica, mas ainda assim não da conta dos recortes trazidos pela historia, preconceito, por exemplo.
Não é pela total ausência de regras que eu talvez queira viver um anarquismo, nem mesmo porque não posso participar de uma hierárquica reunião de senado e sim pela construção conjunta pela verdade de que o Estado tem que ser construídos pelo povo, porque é nosso, Não tem que ter alguém falando em nosso nome, ainda mais quando esse alguém passa a falar outra língua.
Defendo a posição por vontade a posição pelo que te faz crer que a vida não faz sentido da maneira que esta, não pra todos. Pare eu não quero uma luta pela luta, perdida em um norte que ta mais pra Sul.
É as lutas que me apaixonam que me trouxeram até aqui, é as lutas pelas pessoas com as pessoas, e só ela será capaz de me mover até a morte. Chega de discursos opressores agarrados a estereótipos universitários.
Eu quero a utopia da boa vida, da terra prometida... Eu quero não acomodar com o que me incomoda independente da ideologia assumida e do discurso massivo.










Texto de 23/03/2010, desde muito frustações...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um dia para todos os dias

"Registre apenas detalhes, são as preciosidades deles que lhe trazem sentidos nos momentos, preenchem como se fosse uma colcha de retalho as importâncias vividas e cultivadas. CANTE, de dupla uma música que ama escutar a pessoa que canta contigo, cantar, observe o máximo os detalhes. CAPTE por foto o que os olhos gostam de ver, a reação de alguém, aquela reação desse alguém surpreendido com sua presença. SINTA o que é o toque suave das suas mãos com as mãos de quem te faz bem, AINDA BEM, assim ali vivo e seguro, após alguns ciumes. ACOMPANHE uma amiga que quer dar um rolê de skate, vá ver a vista da praia, tome água de coco, tudo antes do café da manhã. QUEIRA estar num cinema após uma noite sem dormir, TROQUE carinho, na sensação de que é o único lugar que poderia e quer estar, rezando para que o tempo não passe, ou o filme se estenda. CONVERSE enquanto divide intimidade ao saborear bolo e café na combinação gostosa que eles tem. ESTEJA para a música, como se esta para amizade, afeto e dança. E sobretudo AME, AME saber que terá mais e que a gente enfrenta quantas horas de espera de busão para estar perto. VÁ até quem te faz bem ESTIME o encontro e depois de tudo. DURMA, com o coração quentinho mais ainda com saudades e vontade de mais!"